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A mostrar mensagens de maio, 2017

Futebol africano: A consagração de um rei africano (Chitalu, o homem das causas impossíveis).

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  Nem Pelé, nem P uskas , nem B est , nem Eusébio, nem Maradona, nem Ronaldo, nem Eto’o , nem Messi, nem Cristiano Ronaldo, marcaram tantos golos como o “Uca” Chitalu em 365 dias. Adotado com a “alcunha de Ucar”, devido a sua condição física excecional, G odfrey Chitalu nascia em Luanshya , na Rodesia do Norte, a atual Zâmbia em 1947. A sua carreira desportiva, teve o início nos anos 60 em Roan United , clube que o formou e projetou-o para o futebol. Depois de fazer a sua fase de formação de 7 anos no Roan, transferiu-se para o Kitwe United. Ali começou a sua espantosa saga para que a sua reputação de goleador começasse a ganhar forma. Na mesma época, apontou os impressionantes 81 golos no clube, despertando tremenda cobiça do futebol zambiano e um pouco pela África. Em 1969, foi suspenso por meia época por causa do seu temperamento dentro do campo e voltou a atuar 1 ano depois. Depois de cumprir os 6 meses de castigo, em 1970, transferiu-se para o Kabwe Warrio

O papel da Mocidade Portuguesa no desenvolvimento das modalidades desportivas em Cabo-Verde (o caso do Vólei).

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Estandardizado no modelo Fascista italiano, a Mocidade Portuguesa foi criada em 1936 (no período da ditadura em Portugal) por António de Oliveira Salazar, com o intuito de incutir na juventude o sentimento de ordem, disciplina, gosto da disciplina e do culto do dever militar.  Era uma organização portuguesa (incluindo Cabo-Verde ultramarino) que estimulavam os jovens para o desenvolvimento integral da capacidade física, a formação do caracter e a devoção da pátria. Durante o período de 41 já existiam dois liceus em Cabo-Verde, Adriano Moreira na Praia e Gil Eanes em São Vicente. A participação nas atividades da Mocidade Portuguesa era obrigatória para os estudantes naquele período na Praia e em São Vicente. A sua estrutura era bem organizada, cada qual com as suas tarefas bem delineadas, onde haviam 4 escalões etárias.  Lusitos, dos 7 aos 10 anos, Infantes, dos 10 aos 14 anos, Vanguardistas, dos 14 aos 1

O surgimento do Voleibol em Cabo-Verde (Plateau e “Quintalona” como santuário de peregrinação) 1ª parte.

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(No início dos anos 50, Sporting A de volley.  De pé: com Salazar, Maia e Benvindo e e m baixo: Ildefonso, Patana e Djingados) Depois da institucionalização da Igreja do Nazareno no início do Seculo XX nos Estados unidos, na metade do mesmo século, com a ideologia de expansão, a igreja cristã protestante chegou á cabo-verde. Na cidade da Praia, no centro do plateau foi construído a igreja dos Nazarenos, mais alguns metros acima foi também edificado uma casa para acolher os responsáveis da igreja e ao lado da casa foi feito um pequeno recinto desportivo afamado por “ Quintalona”. Devido a tremenda carência na altura de infraestruturas desportivas no país, por causa da pouca relevância dada a questão do desporto e outras áreas por parte de metrópole em relação as ilhas, o espaço era utilizado para muitas atividades desportivas e de lazer por jovens aderentes daquela igreja cristã protestante. Sr. Gay, primeiro emissário pela igreja do Nazareno em Cabo-Verde, r

A representação diplomática de Cabo Verde através do Desporto

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Tenho teorizado, desde sempre, que a música, através dos seus intérpretes, em similaridade com o desporto, através dos nossos atletas (enquadrado como “adido desportivo”) têm um papel preponderante na divulgação e representação do país na diáspora além diáspora. Sendo as três áreas importantes para a imagem do país lá fora, e transversais umas das outras, o desporto já demonstrou que é e será muito importante para o planeamento estratégico do país, ao nível da transmissão da imagem de Cabo-Verde no exterior. No contexto mundial vários ícones do desporto têm representado os seus respetivos países, tornando-se figuras de alto índole, de responsabilidade e promoção do território onde são originários. A diplomacia pode ser entendida como um instrumento da política externa, para o estabelecimento e desenvolvimento dos contactos pacíficos entre os governos de diferentes Estados, pelo emprego de intermediários, mutuamente reconhecidos pelas respetivas partes".(Magalhães